Olá.
Começo minha carreira neste concorrido universo de blogueiros (mais de 70 milhões de gentes, segundo o Jornal Hoje, da poderosa Rede Plimplim de Televisão) fazendo uma análise das opiniões que os trutas têm sobre mim.
Há alguns meses que uma interpretação me fascina: um amigo (o nosso amigo), frente a uma demonstração do fundamentalismo religioso inquestionavelmente patente pelos cantos e recantos deste tão urbanizado inferno urbano, disse que Jesus, o filho do hômi, deve ter sido, no máximo, um cara igual a mim!!!
Caramba... de simples frequentador das listas do SPC a fac-simile do vice-líder da trindade toda-poderosa... Exagero, né?
Seria, se não houvesse um embasamento lógico nisso tudo: Jesus era um humano, Homo sapien sapiens, como bem lembrou o caçula do clã Canavieiras, o pretenso judeu Solano Alves. E eu duvido que, pros contemporâneos dele, ele fosse o recheio do Negresco... Que incomodava, tava na cara; mas o mundo não era só aquele naco de terra por onde ele deu as caras. Que o digo Alguém César, imperador romano, que sempre achava alguma terrinha pra tomar de algum perebento.
Jesus pensava e influenciava (deve ser aí que eu entro na parada), e vinte séculos depois ninguém ainda se entregou ao trabalho de analisar e assimilar o que ele disse. Ou melhor, analisaram e assimilaram, tudo visto pela ótica pouco confiável de um Ray Ban de camelô.
O que deveria ter sido incorporado dele ao modus operandi de todos (cristãos "salvos" ou potenciais ocupantes da barca de Caronte) é o bom senso, substantivo abstrato já completamente incapacitado de ser concreto. Afinal, não dá pra classificar como inteligente ou até mesmo aceitável a existência de um povo que fica gritando no meio da rua, sob o sol do meio-dia, onde quer que seja, que only Jesus Christ saves...
Eu tenho certeza que ele não mandou ninguém ficar se auto-martirizando, pregando e orando com uma criança de poucos meses de idade, dormindo nos seus (deles) braços, ao lado de um ponto de ônibus. E se mandou, eis aí mais um motivo pra eu duvidar de tudo isso, e ainda me posicionar contra - quase um afiliado do PFL...
Ora, se o chefe do Paraíso é oni (potente, presente e ciente), não precisamos fazer nada disso. E por que ninguém pode deixar que as "ovelhas desgarradas", sedentas por salvação (?), procurem isso por seus próprios meios e vontades?
Se Deus é amor, Jesus deve ser a mesma coisa (e eu também...). Mas isso é questionável, já que se alguém fizer algo "errado", DEUS CASTIGA!! Afinal, o que é errado? O que é certo? E onde eu quero chegar, com esse texto tão furado?
Pois é, vou ficar com minhas idéias mesmo: Jesus compartilhava 96% dos genes dos chimpanzés, Deus tira onda com todo mundo, e Nildo é mais inteligente do que vocês imaginam...
Começo minha carreira neste concorrido universo de blogueiros (mais de 70 milhões de gentes, segundo o Jornal Hoje, da poderosa Rede Plimplim de Televisão) fazendo uma análise das opiniões que os trutas têm sobre mim.
Há alguns meses que uma interpretação me fascina: um amigo (o nosso amigo), frente a uma demonstração do fundamentalismo religioso inquestionavelmente patente pelos cantos e recantos deste tão urbanizado inferno urbano, disse que Jesus, o filho do hômi, deve ter sido, no máximo, um cara igual a mim!!!
Caramba... de simples frequentador das listas do SPC a fac-simile do vice-líder da trindade toda-poderosa... Exagero, né?
Seria, se não houvesse um embasamento lógico nisso tudo: Jesus era um humano, Homo sapien sapiens, como bem lembrou o caçula do clã Canavieiras, o pretenso judeu Solano Alves. E eu duvido que, pros contemporâneos dele, ele fosse o recheio do Negresco... Que incomodava, tava na cara; mas o mundo não era só aquele naco de terra por onde ele deu as caras. Que o digo Alguém César, imperador romano, que sempre achava alguma terrinha pra tomar de algum perebento.
Jesus pensava e influenciava (deve ser aí que eu entro na parada), e vinte séculos depois ninguém ainda se entregou ao trabalho de analisar e assimilar o que ele disse. Ou melhor, analisaram e assimilaram, tudo visto pela ótica pouco confiável de um Ray Ban de camelô.
O que deveria ter sido incorporado dele ao modus operandi de todos (cristãos "salvos" ou potenciais ocupantes da barca de Caronte) é o bom senso, substantivo abstrato já completamente incapacitado de ser concreto. Afinal, não dá pra classificar como inteligente ou até mesmo aceitável a existência de um povo que fica gritando no meio da rua, sob o sol do meio-dia, onde quer que seja, que only Jesus Christ saves...
Eu tenho certeza que ele não mandou ninguém ficar se auto-martirizando, pregando e orando com uma criança de poucos meses de idade, dormindo nos seus (deles) braços, ao lado de um ponto de ônibus. E se mandou, eis aí mais um motivo pra eu duvidar de tudo isso, e ainda me posicionar contra - quase um afiliado do PFL...
Ora, se o chefe do Paraíso é oni (potente, presente e ciente), não precisamos fazer nada disso. E por que ninguém pode deixar que as "ovelhas desgarradas", sedentas por salvação (?), procurem isso por seus próprios meios e vontades?
Se Deus é amor, Jesus deve ser a mesma coisa (e eu também...). Mas isso é questionável, já que se alguém fizer algo "errado", DEUS CASTIGA!! Afinal, o que é errado? O que é certo? E onde eu quero chegar, com esse texto tão furado?
Pois é, vou ficar com minhas idéias mesmo: Jesus compartilhava 96% dos genes dos chimpanzés, Deus tira onda com todo mundo, e Nildo é mais inteligente do que vocês imaginam...