Antes, eram as trevas; depois a internétchi, essa maravilhosa ferramenta, um tanto banalizada, é verdade, mas ainda ferramenta de união e divulgação semi-ilimitada de toda e qualquer idéia, boa ou não.
Dia desses, uma dessas “idéias” veio fazer volume (?) na minha caixa de correio(??): uma mensagem que alguns de meus e-friends (???) fizeram o favor de divulgar, divulgar e divulgar, mesmo sem terem sequer divagado acerca do assunto: Arnaldo Javô, o Diogo Mainardi da Globo, trovejava sobre como o brasileiro é uma espécie de pedinte autista parkinsoniano em processo de expansão do Alzheimer, conclusão minha, já que, segundo o seu (dele) texto, a gente das bandas de cá sempre aceita a esmola que lhes é cedida e nunca acha que tem alguma coisa errada por trás disso. Nada contra os autistas, os portadores dos males de Parkinson e de Alzheimer, mas, venhamos e convenhamos, esses não são os melhores exemplos de bom uso da capacidade de raciocínio, a mesma que nos diferencia dos menos evoluídos primatas peludos do rabão. Nem vou falar o que esse texto continha, porque, em questão de dias, ele vai chegar pra você também, ocasião em que poderá constatar se esses impropérios cabem ou não no seu modus vivendi. Mas saiba: eu concordo com ele.
Depois, numa mágica seqüência de coincidências, vem a apresentação de um filme maravilhoso, TURISTAS, exibido pela Rede Recorde de Arrecadação para a Graça de Edir Macedo. Só assisti à primeira parte, antes do faturamento legalizado frente aos patrocinadores dessa exibição. Mas foi o suficiente pra poder dizer que esse filme é, no mínimo, seboso; primeiro, a idéia, de um bando de gente importada que vem passar uns dias por aqui, um lugar paradisíaco, onde o povo anda semi-nu pelas areias lambidas pelo mar e a caipirinha rola solta, onde não se pode confiar num cubo de gelo (deve ter salmão-nela, né?); depois, o comportamento dos figurantes, todos brasileiros, subservientes e libertinos, que fazem “amor” por dinheiro e planejam roubar órgãos internos dos visitantes de olhos azuis e pele aveludada... Ai, meus sais minerais!!
Hoje, uma segunda-feira, está em exibição na Rede Plim-Plim Network Um outro filme (GUERRA DOS MUNDOS), o que me fez lembrar de um outro filme, SINAIS, em que o Brasil, pomposamente, aparece (ou figura?) como um dos lugares em que os ETs-from-hell fazem suas primeiras aparições capturadas por câmeras. A cidade: Passo Fundo. O correspondente: Romero Valadares. Sacou? Passo Fundo! E ROMERO VALADARES!!!
Por que Passo Fundo? Teria Spielberg incursionado no campo das piadinhas e gracejos feitos à revelia com os moradores daquele lugar de nome tão sugestivo? E Romero Valadares, você conhece algum Romero? E Valadares, conhece algum? Isso nada mais é que uma referência à cidade que mais exporta descendentes dos guaranis para a terra do Arbusto, e Romero deve ser um dos nomes que mais são citados nas delegacias da nobre fronteira com o México. Traduzindo: todo brasileiro é um imigrante em potencial, com cara de mexicano bigodudo, e guêi!!!
É, povo... esse é o retrato do nosso povo que permitimos que seja perpetuado no resto do mundo... Como disseram os Garotos Podres (quem??) sobre a Maracangalha: um país idiota, cheio de moleques, onde ainda se toca discoteque.
Pra ir de encontro à imagem estereotipada que é tão vastamente difundida do típico brasileiro, de povo bonzinho e com exageradas tuberosidades isquiáticas, procure e participe da comunidade “EU DIGO MIZERA”, no Iogurte. Não vai adiantar de nada, mas você vai conquistar novos olhares atravessados no banco da igreja, no domingo que vem.
Ado, a-ado, cada um no seu quadrado...
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